A eletrônica no comando
Como sabemos o momento de trocar de marcha? Analisamos a velocidade, rotação do motor, marcha engatada, tipo e inclinação do terreno. Em questão de segundos, tomamos a decisão. Apertamos o manete da embreagem e basta engatar a primeira e encaixar o pé por baixo do pedal para subir a marcha ou pisar para reduzir. Tudo muito rápido e intuitivo. Mas, acredite: o sistema de DCT – dupla embreagem da Africa Twin é mais rápido. Muito mais rápido do que nós!
Para começar o câmbio DCT não é um câmbio automático, ele funciona por meio de duas embreagens: uma para 1a, 3a e 5a marcha, outra para a 2a, 4a e 6a marcha. O sistema DCT seleciona a marcha mais indicada para cada situação. Mas, como ele sabe?
Para
isso recebe parâmetros fornecidos pela IMU – Inertial Measurement Unit
(unidade de controle inercial) de seis eixos. Como um “cérebro
eletrônico” instalado no centro da Africa Twin, a IMU avalia a
inclinação em curva, velocidade, abertura do acelerador, rotação do
motor e marcha em uso.
Atuador entra em ação
Com base nessas informações um atuador hidráulico entra em ação e movimenta cilindros que desacoplam a embreagem e engatam a marcha. O piloto nem percebe, mas se desejar pode fazer a troca manual – usando os comandos no punho esquerdo - ou apenas curtir a viagem. Outro fator interessante do DCT é que ele impede que o motor “morra” por um erro do piloto.
A mordomia eletrônica da Africa Twin, se completa com seis modos de pilotagem TOUR, URBAN, GRAVEL e OFF-ROAD, que abrangem a maioria das condições, USER 1 e USER 2, totalmente ajustáveis ao tipo de tocada, habilidade, condições climáticas e do piso.
A unidade também controla a tração da roda traseira por meio do acelerador eletrônico, controle de tração HSTC, controle de aderência na frenagem (Cornering ABS), além de limitar o levantamento da roda traseira em frenagens e o antiwheelie.